Panetones invadem prateleiras e comerciantes apostam em alta na venda

Para todos os gostos e bolsos, os panetones surpreendem em suas múltiplas versões

Panetone trufado Padaria e Confeitaria Sul América (2242-3156)

Faltando cerca de um mês para o Natal, o panetone começa a despontar nas padarias, confeitarias e lojas de conveniência. O interessante é, que cada ano que passa, ele chega mais cedo às prateleiras em tamanhos e versões variadas. Com frutas, sem frutas,  trufado, artesanal, gourmet, se glúten e salgado. Sim, existe uma imensa variedade para atender a todos os gostos e bolsos.
Mas onde ele surgiu? De tão tradicional no Brasil, o panetone parece ter sido inventado aqui mesmo. Mas não foi. O pão amplamente consumido no Natal foi criado em Milão, na Itália, graças ao “erro” de um padeiro. A lenda em torno de sua criação remonta ao ano de 900 e diz que o humilde assistente de padeiro Toni, após ter trabalhado horas a fio na véspera de Natal, precisava ainda assar mais uma fornada de pães e preparar uma torta para seu chefe.
De tão exausto que estava, confundiu-se e colocou as uvas passas da torta na massa de pão.
Desesperado, tentou salvar a situação jogando frutas cristalizadas, manteiga, ovos e os demais ingredientes do recheio que seriam usados originalmente na torta. Toni assou a mistura e entregou para o patrão.
O que o assistente não esperava era que sua criação fizesse sucesso durante a ceia de Natal de seu chefe, que, além de elogiá-lo, decidiu homenageá-lo e dar o nome à massa de “pane di Toni” (“Pão do Toni”, na tradução do italiano). Com o passar do tempo, o bolo começou a ser chamado de panetone. Como toda boa lenda, a origem do panetone possui várias versões, mas todas elas têm Toni como denominador comum.
Ao longo do tempo, a receita foi ficando mais parecida com a que conhecemos hoje, e no fim do século XVIII o panetone já possuía o formato circular, com as frutas espalhadas na massa. Existem muitas variações da receita original, como o famoso chocotone, ou os feitos com nozes, castanhas, amêndoas e até sorvete. A nutricionista Cristina Felix (Farinha do Bem), elaborou versão sem glúten  e a chef Joanna Menescal criou uma versão gourmet, a partir do brownie. Ficou curioso (a)? Confira algumas destas delícias que selecionamos para você!


Receita de família, Panetone da Panificação Dona Laura (2237-2673)

Panetone artesanal sem glúten, da Farinha do Bem (98801-2280)

Brownietone com brigadeiro belga chef Joanna Menescal (21) 99661-8122


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