O tomate é um alimento
universal e integra o cardápio de quase todos os países Segundo informações, o
tomate surgiu na América do Sul, na região da cordilheira dos Andes, que
envolve Peru, Chile, Equador e Colômbia. O fruto foi levado para a Europa entre
os séculos 15 e 16, no período das Grandes Navegações.
Em molhos, saladas, drinques e
até mesmo puro, o tomate é quase uma unanimidade na cozinha. Difícil achar quem
não goste desse fruto vermelho com centenas de variedades disponíveis no
mercado mundial.
Cereja, pera e sweet grape
(uva doce, em inglês) são as três espécies nanicas mais comuns
encontradas no Brasil. As duas últimas variam do tomate-cereja, cujo sabor é
mais ácido e a polpa é quase inexistente para fazer caber ali dentro uma
infinidade de sementes. Por causa dessas desvantagens, produtores apostaram no
cultivo de outros tipos, mais carnudos e doces, cativando o paladar da maioria
das pessoas, inclusive das crianças.
Entretanto, no Brasil, os
tomates mais comuns são Débora, Carmem, caqui, italiano, holandês – ou em cachos
–, momotaro, cereja, pera e sweet grape. Desses, o menos apetitoso é o Carmem. É
um fruto modificado, classificado pela Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) como “longa-vida”. Não é vendido “na caixinha”, mas é
quase como se fosse. Afinal, foi planejado para resistir ao impacto do
transporte e para durar mais tempo na feira, no supermercado e na sua casa,
podendo sobreviver, fora da geladeira, por mais de 15 dias.
Apesar da vantagem aparente, o
Carmem perde inúmeros pontos nos quesitos sabor e aroma. Quase não tem gosto, é
branquicento por dentro e mais ácido – impossível fazer um molho com ele. Por
causa disso, costuma ser usado em saladas bem temperadas.
Conheça os tipos de tomates e
utilize melhor suas espécies na cozinha.
SAÚDE À MESA
Fonte em Licopeno, substancia
antioxidante que combate os radicais livres e retarda o envelhecimento dos tecidos,
segundo pesquisas recentes o Licopeno age na prevenção de diversos tipos de
câncer, inclusive o de próstata. É ele que confere a cor vermelha ao tomate e
pode ser encontrado em menor quantidade na melancia, goiaba, morango e no
mamão. Quanto mais intensa a cor do tomate, mais rico em licopeno ele será. Por
ser uma substância carotenóide, o licopeno é melhor absorvido na presença de
gorduras monoinsaturadas, a gordura saudável. Por isso, sempre que for preparar
ou comer algo a base de tomates acrescente 1 fio de azeite de oliva extra
virgem.
FONTE: Pesquisa