Coxinha
tradicional, com muito frango, da Padaria Sul América
Rei
dos salgados no Brasil, a coxinha é o terror das pessoas que
evitam frituras e o prazer das que se permitem deliciar com o quitute mais
querido dos brasileiros.
Infelizmente,
como a maioria das especiarias culinárias tupiniquins, quiçá do mundo, a
coxinha não possui registros históricos oficiais.
Acredita-se,
no entanto, que o salgado tenha surgido do gosto por galinhas do
filho da Princesa Isabel e do Conde D’Eu, que moravam numa fazenda no interior
de São Paulo, em Limeira. O garoto, recluso devido a uma delimitação mental,
era cheio de caprichos. Sempre que gostava de alguma comida, encasquetava com a
dita cuja e exigia que sua cozinheira preparasse apenas o prato da vez: o
frango.
Certo
dia, da falta de frango suficiente para fazer os pratos que o garoto lhe
pedira, a cozinheira da família resolveu transformar uma galinha inteira em
coxas. Teria surgido assim a popular coxinha, que depois de experimentada pela
Imperatriz Tereza Cristina, ganhou fama nas festas da realeza da época.
A
história parece um tanto inventada, mas o que nos interessa mesmo, é que a
coxinha existe! Aqui em Petrópolis não é diferente, o salgado é o mais
procurado nas lanchonetes e padarias.
–Vendemos
mais de 100 coxinhas por dia, é sem dúvida um dos salgados mais procurados aqui
da Padaria Sul América – conta Fábio Rego.
Existe
uma infinidade de sabores para o famoso salgado – como carne e pizza – e,
recentemente, ele começou a receber alguns retoques gourmets. Mas a coxinha
original e mais popular é, sem dúvida, a de frango – com ou sem catupiry. Nesta
edição apresentamos algumas versões. Confira e se delicie!
Na sequência de fotos: Coxinha
com recheio de camarão do Ponto Doce (2), Coxinha
bechamel da Casa Mojira Kan Delicatessen
& Padaria Artesanal (3) e Coxinha
com massa temperada do Sr. Gastão (4). Fotos MS Comunicação