Gastronomia sem glúten: fazendo a diferença na vida de quem precisa

 Tortas e quiches são apenas alguns dos ítens que compõem
 o cardápio sem glúten. (Divulgação)

por Anna Paula Di Cicco 
Pão, pizza, macarrão... Alimentos comuns na rotina de qualquer brasileiro. Alguns nem conseguem pensar em como seria a vida restringindo esses ítens do cardápio. Mas muitas pessoas precisam cortá-los definitivamente da dieta. Não só esses, como também qualquer outro alimento que tenha glúten em sua composição. São os celíacos - pessoas com intolerância ao componente.
Quando o diagnóstico chega os primeiros pensamentos são: Como serão as refeições? O que comprar no mercado? Posso comer em qualquer restaurante? Mas a maior dúvida é: Existem alimentos originalmente com glúten, mas que sem ele sejam gostosos? A resposta é sim!
Com a facilidade de diagnóstico hoje em dia, cada vez mais os celíacos têm se descoberto nesse novo mundo da gastronomia. E com o aumento das pessoas intolerantes ao glúten, muitos estabelecimentos também têm voltado a atenção para esse nicho do mercado. É o caso da "Farinha do Bem".
E o leque de opções e a variedade que existe hoje no mercado é pra celíaco nenhum botar defeito.
Doces e salgados, bolos, pães tradicionais, pães de espinafre e outros sabores, panetones, nhoque, tortas e quiches são apenas alguns dos ítens que compõem o cardápio sem glúten, idealizado pela nutricionista que se orgulha em dizer que gosta de fabricar produtos que possam fazer a diferença na vida de alguém.
A casa, que também oferece produtos para intolerantes a lactose e outras alergias, é
primorosa na hora de inventar receitas e recriar as originais, adaptando-as para seus clientes com dieta restritiva. Criada em 2013 pela nutricionista Cristina Felix, a Farinha do Bem ganhou uma cozinha exclusiva para a confecção 'glúten free' no ano passado.
De acordo com Cristina, a cozinha tem que ser separada daquela onde se manipula outros tipos de ingredientes que podem conter vestígios de glúten. "O alimento pode sofrer contaminação cruzada pelo uso compartilhado de equipamentos e utensílios na confecção da refeição", explica.
E o preparo tem que ser primordial e de confiança, já que a saúde está em jogo. "No caso dos celíacos, é uma necessidade que vai além da troca do pãozinho francês do café da manhã por um outro glúten-free. Tem impacto na vida social", ressalta lembrando que os intolerantes e alérgicos podem sofrer diversas reações caso tenham contato com a substância.
O desafio agora é popularizar a gastronomia restritiva. Segundo Cristina, muitas pessoas ainda não têm acesso aos produtos. "As opções são cada vez maiores e mais seguras do que a 10 anos atrás. Mas ainda não são acessíveis a todos por questões de preço e de distribuição. Por isso o debate nas mídias e a informação são os melhores mecanismos para que todos possam usufruir dos avanços alcançados e dos que virão", afirma.
Quanto aos seus planos para 2016... Cristina quer continuar na panificação diferenciada e, com certeza, que já faz a diferença na vida de muita gente!


Serviço
Farinha do Bem
(24) 98801-2280

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