O óleo de
coco é termogênico e aumenta o gasto energético do organismo e,
em
consequência, a perda de peso e de medida na cintura. (Divulgação)
O ano começa
e com ele a promessa de novos hábitos alimentares mais saudáveis. Ingerir óleos
funcionais pode ser o empurrão extra para quem deseja eliminar alguns
quilinhos. A nutricionista Bianca Strucci, da Nutrizen, explica os benefícios
desses óleos usados para ajudar no emagrecimento quando associados a uma dieta
balanceada e exercícios físicos.
Óleos
Funcionais, o Que São?
Os óleos
funcionais, como o óleo de coco e o óleo de cártamo, que são os
mais conhecidos, têm vantagens que vão além da perda de peso. Aumentar o metabolismo
e a saciedade, manter a pele bonita e atenuar os sintomas do TPM são só
algumas das ações comprovadas.
Apesar de o
preço ser um tanto salgado, o rendimento é muito bom. Como a ingestão
recomendada varia entre duas colheres de chá ou de sopa por dia, cada garrafa
dura em média dois meses. Mas lembre-se sempre de ingeri-los em temperatura
ambiente, já que o aquecimento pode eliminar alguns nutrientes.
Os óleos
funcionais é um tipo especial (triglicerídeos de cadeia média), que não tem
colesterol e é rapidamente absorvida e transportada para o fígado. Se consumida
na dose certa, portanto, não se acumula como gordura corporal.
Óleo de coco
Segundo os
especialistas, o óleo de coco é rica em antioxidantes que apresentam benefícios
para o organismo: prevenção de doenças cardiovasculares, auxílio no
emagrecimento, redução das taxas de colesterol, ação antifúngica (auxiliando no
tratamento de candidíase e gastrite bacteriana) e fortalecimento da imunidade.
Por ser um alimento termogênico, aumenta o gasto energético do organismo
e, em consequência, a perda de peso e de medida na cintura. Também promove mais
saciedade, por ser uma gordura que aumenta o tempo com que os alimentos passam
do estômago para o intestino.
Óleo de
cártamo
Extraído das
sementes da planta Carthamus tinctorius L., o óleo de cártamo é rico em
antioxidantes e ácidos graxos (ômega-9 e ômega-6). Por se tratar de uma
gordura, ele auxilia na redução do apetite, já que promove saciedade. Pesquisas
também mostram que o óleo de cártamo pode estimular a lipólise (quebra da
gordura) e a oxidação de gordura (queima da gordura), favorecendo o
emagrecimento. Vale lembrar que o consumo desse e dos outros óleos deve estar
sempre associado à prática regular e orientada de atividade física. Quanto ao
consumo desses alimentos em cápsulas, a recomendação é de duas cápsulas antes
das principais refeições, mas pode haver variações de acordo com o fabricante.
Óleo de
gergelim
De origem
oriental, a planta do gergelim tem sementes minúsculas e cheias de propriedades
funcionais. O óleo, por sua vez, é rico em substâncias antioxidantes que
protegem o fígado dos processos oxidativos e evita o acúmulo de toxinas e
gorduras. O produto também contém grandes quantidades de vitamina E, que é
anti-inflamatória e alivia os sintomas da TPM.
Óleo de
abóbora
O óleo
derivado da abóbora é fonte de ômega-6, ômega-9 e vitamina E. Estudos recentes
demonstram que ele pode ser utilizado na prevenção de câncer de mama e
próstata, já que é rico em beta sitosterol. Para render mais, é bom misturar o
óleo ao azeite convencional - o produto vai durar mais!
Óleo de
Linhaça
A linhaça é
uma semente oleaginosa rica em ácidos graxos, que ajudam na redução de
triglicerídeos, na regulação da pressão arterial e no combate à inflamação das
células de gordura. O óleo dessa semente ainda possui lignanas em sua
composição, que são transformadas em substâncias semelhantes aos hormônios
estrógenos e, em consequência, levam à redução do colesterol total e do LDL
(colesterol ruim) e à regulação da pressão arterial. Os ácidos graxos do óleo
de linhaça também estimulam mais a saciedade do que os outros tipos de óleo.
Óleo de
girassol
Quando
obtido por prensagem a frio, o óleo de girassol vira fonte de ácidos graxos
(ômega-6 e ômega-9) e vitamina E, nutriente que auxilia na defesa do organismo
contra os radicais livres e evita a formação de placas de aterosclerose (doença
inflamatória que afeta os vasos sanguíneos). O óleo também é rico em
triptofano, que é um aminoácido precursor do neurotransmissor serotonina, capaz
de atuar no controle do sono e do apetite e na melhora do humor e do inchaço.
Óleo de
amêndoa
Esse óleo é
rico em ômega-9 e ômega 6, que garantem um bom funcionamento do sistema
cardiovascular. Além disso, ele pode ser usado também para aplicar
na pele. Isso mesmo! Ele tem as mesmas (e até mais) propriedades que os
óleos e cremes hidratantes de aplicação exclusivamente tópica.
Óleo de
macadâmia
Ótima opção
contra o envelhecimento, o óleo de macadâmia contém grande quantidade de
ômega-9 e ômega-7, que fazem parte da composição natural da pele, mas diminuem
conforme a idade avança. Esse tipo de óleo repõe essa substância perdida pelo
organismo e proporciona um aspecto mais jovial ao rosto, podendo ser aplicado
topicamente. Ele também auxilia no controle do triglicérides e da glicemia do
sangue.
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