Os sabores que marcam a história de Petrópolis



por Anna Paula Di Cicco
Petrópolis pode ser conhecida por muitos outros nomes como Cidade Imperial ou cidade das hortênsias. Mas com certeza um dos fatores mais marcantes daqui é a vasta gastronomia. Não dá para negar que em Petrópolis se come muito bem! Com um polo gastronômico que abriga restaurantes de cozinhas de diversas nacionalidades – desde Itália e França, passando por México, Japão e Portugal entre outros –, o município tem sabores que se misturam com sua própria história.
Como falar de Petrópolis, sem citar a Casa D’Angelo? O ponto de encontro mais tradicional da cidade, que completou seu primeiro centenário em 24 de dezembro de 2014, ainda hoje é reduto de jovens e o principal local de happy hour da cidade.
Diariamente a casa recebe centenas de pessoas em busca do tradicional chopp gelado e seus petiscos. O Cardápio é diversificado, composto por carnes, pizzas, peixes, frutos do mar, pratos executivos e até mesmo serviços de chá e café. Mas com o clima ameno de Petrópolis, o destaque não poderia ser outro senão o rodízio de caldos e massas, servidos todos os dias a partir das 18h.
Há também aqueles que ao falar de Petrópolis logo se imaginam na Casa do Alemão comendo o famoso croquete. O quitute mais disputado por quem chega à cidade serrana pode ser encontrado logo na entrada, antes mesmo do pórtico. A Casa do Alemão do bairro Quitandinha é praticamente um aceno de boas-vindas com sabor de ‘quero mais’! 
O croquete de carne – um dos mais pedidos – conquista petropolitanos e turistas pelo sabor que o transformou em uma das marcas registradas da casa, também se apresenta nas versões de frango e bacalhau. E como toda casa alemã, não há de faltar no cardápio as delícias daqueles que colonizaram nossa Petrópolis, como o Einsbein (joelho de porco) e kassler (carré), além de uma deliciosa mostarda escura. Nos sanduíches, o sabor inigualável vem do lombinho ou lagarto defumado.
Mas como todo bom cliente preza, o atendimento é primordial. E na Casa do Alemão esse quesito é nota dez. O administrador da casa, Dr. José Afonso Barenco de Guedes Vaz aponta como uma equipe bem estruturada pode fazer a diferença. “Mas como todo bom cliente preza, o atendimento é primordial. E na Casa do Alemão esse quesito é nota dez. Os Administradores da empresa apontam no sentido de que com uma equipe bem estruturada pode-se fazer a diferença”, comenta.
Outro gostinho irresistível é o Pão Petrópolis. Ele, que carrega o nome da cidade, já virou
item obrigatório no café da manhã e chá da tarde, não só de petropolitanos, como de grande parte dos brasileiros.
A receita simples, divulgada pela internet e em programas televisivos de culinária, vem sendo executada nos mais diversos lares. Mas aqueles que não se dão muito bem com o forno arrumam um jeito de degustar o pão mais querido da cidade.

É o caso da Mônica Ferraz, de Juiz de Fora, que teve vontade de comer o tal pão que passou na TV, quando estava grávida. “Faz uns dois anos que vi o Pão Petrópolis em um programa de receitas. Fiquei com desejo e fiz meu marido me trazer à Petrópolis só para conferir. Na época eu estava com seis meses de gestação e ele não recusou o meu desejo. Mas valeu muito a pena. Sempre que voltamos, tanto ele quanto eu, fazemos questão de comer algumas fatias na chapa e com bastante manteiga”, finaliza.

Petrópolis em Cena

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